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domingo, 25 de abril de 2010


Era tudo tão bom quando você existia. Tudo tinha um significado e cada mínimo pedaço do mundo tinha uma beleza inigualável. Agora, você se foi. Você se foi levando junto a inocência da criança, o ar puro da natureza e as cores das borboletas. O que me resta agora é olhar pela janela e dar de cara com paisagens sem cor, sem vida. O que me restou foi a dor, a dor que sinto em saber que ainda vivo sem você aqui. A cada lágrima que derrubo no lençol da cama, restauro uma lembrança que já estava quase esquecida, mas que sempre esteve ali. Todos precisam de um suporte para viver. O meu era você, que nunca deixava uma lágrima de tristeza rolar pelo meu rosto pálido. Como suporto essa dor que me atormenta de segundo em segundo, sem a miníma piedade do meu pobre corpo sem luz e sem sossego? Só descobrimos o que é possível quando isto acontece. Os passáros não cantam mais; As estrelas já não brilham; As pessoas já não sentem; O mundo já não gira, mas meu coração ainda bate. Você se foi, mas ele continua batendo. Bate porque sabe que um dia você esteve ao lado dele.

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