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segunda-feira, 7 de junho de 2010

criando o roteiro da própria história

Sempre achei que uma das minhas principais características era o romantismo. Quando criança, sonhava de olhos abertos com amores eternos e superlativos que só existiam no meu mundo. Na adolescência passei a ver que as coisas não eram bem assim. Minhas paixões só eram perfeitas na minha cabeça. O tempo passou e as paixões, os amores mudaram... Confesso que tive uma fase, mais romântica, na qual achei que já tivesse encontrado “aquela pessoa”... Imagina, eu só tinha 16 anos! A partir daí vieram os relacionamentos longos, uns com mais ou menos intensidade, nem por isso com menor importância. Porém o romantismo nunca havia saído de cena. Era sempre uma festa por dentro cada vez que eu me apaixonava e era correspondida. Escrevia cartas, poemas, fazia surpresas. Isso até bem pouco tempo. Hoje, percebo que estou cada vez menos romântica e paciente para começos, meios e fins. Se antes era capaz de palavras, frases, parágrafos inteiros para descrever meus sentimentos ao compartilhar minha vida com alguém, atualmente fico feliz em pensar comigo mesma que meu aconchego, minha casca-protetora não está em outra pessoa. Percebo a cada dia que não preciso necessariamente de outro personagem pra continuar esse enredo. Afinal, ele é meu. E a qualquer hora posso reescrevê-lo.

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